abril 18, 2009

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Vamos supor…
Um “indivíduo”, ou melhor, um gajo (para não lixar o blog), vive em sociedade com outros gajos. Um dia o gajo é vitima de violência desses outros gajos. Apela à razão, ao diálogo, tenta alterar o comportamento desses gajos para com ele, mas os agressores têm o coração duro e não resulta… O que fazia o gajo? Bem, como se define na Constituição da República, recorria à justiça, ia á polícia, e em seguida seguia a via dos tribunais para regular o problema. Era isto não era?
Pois era... Era mas parece que já não é!
Agora, uns outros gajos, cagaram para a CR e criaram “regras” – leia-se tabela de preços - e a justiça passa a ser um luxo a que o gajo não se pode permitir, logo a lei fica do lado dos gajos agressores, certo?
Que resta então a este gajo como solução? Cruzar os braços e esperar pela justiça divina? Essa o gajo sabe que é mais lenta ainda e continuará fodido o resto da sua vida. Assim, nada melhor que utilizar a força e a violência como único meio que lhe resta para obter justiça. E tem de ficar mais violento, mais agressivo, mais impiedoso que os seus adversários se quiser poder um dia melhorar a sua condição.
Sou um gajo de paz . Mas numa situação onde a única solução que me resta, para restabelecer o equilíbrio, é a de ser mais violento que os meus adversários, não vou hesitar!
Apetece-me fazer uma pergunta a estes “iluminados”...
Senhores, legalizaram a violência?
Sim, porque para dizer-se que é crime é preciso primeiro que a justiça seja acessível a todos os gajos do reino.