fevereiro 23, 2007

54

Contemplei deleitado durante algum tempo esta minha boneca viva enquanto esvaziava o meu copo de uísque e fumava o meu cigarro...
Continua lá. A olhar-me com os seus olhos suaves e o seu corpo magnífico.

Apesar da minha aparente passividade, a extrema excitação dela, aliada aos seus movimentos corporais, começaram a dar os seus frutos e o meu membro apresenta já algum vigor.
Ver uma mulher excitada sempre me perturbou, e não é necessário muito para que rapidamente me deixe invadir por um certo tipo de gozo profundo, vindo de qualquer lado do meu ser, um sentir mais cerebral que físico.
Levanto-me. Aproximo-me e liberto-a do pequeno estimulador de clítoris, em seguida do dildo de latex cor de carne. A mordaça ficará.
A sua carne é suave, quase seda, acetinada, de uma textura incrivelmente atractiva. Dilatado sob os meus olhos, tenho agora o seu sexo, inundado pelas abundantes secreções íntimas. Toco-lhe o clítoris brilhante e duro, brutal... belisco os lábios, sinto-lhe o néctar… O contacto nestas zonas tão sensíveis da carne é irresistível e mal posso esperar para esconder a minha língua dentro deste delicioso cálice.
Os movimentos suaves do seu corpo prosseguem e o seu sexo abre-se e fecha-se como por magia. Enfio os dedos na caverna húmida e impregno-os no seu líquido quente.
Olho-a, ela olha-me. Não pode dizer-me nada… Não digo nada. Sorrio.
Ao meu toque, os gemidos, mesmo que abafados pela mordaça são audíveis, e variam entre suaves e agudos mais fortes, progressivamente, cortados apenas pelo ritmo da sua respiração.
Retiro-os.

Centro agora o olhar neste fruto que se abre para mim, bem no centro das suas intermináveis pernas afastadas. Provo o sumo percorrendo com a língua toda a fenda oferecida. Tem um gosto ligeiramente amargo, açucarado, um agridoce delicioso…
Sem reter suspiros, agora mais profundos, e contra a minha vontade, acentua progressivamente o movimento ondulatório da sua bacia afastando ao mesmo tempo as pernas na tentativa de abraçar melhor a minha boca com os lábios do seu sexo. Não sei porquê, mas isto irrita-me ligeiramente… ela sabe-o. Para lhe demonstrar não preciso de palavras, afasto-me!
Procura-me agora em vão, no vazio, arqueando as costas e elevando cada vez mais o seu rabo.. Mas neste movimento, as nádegas ligeiramente afastadas, oferecem-me uma outra magnifica visão sobre um outro tesouro seu. O seu ânus.
E lá, bem enterrado ainda, o pequeno plug preto.

Finalmente acalmou-se, parece que compreendeu…

fevereiro 19, 2007

53

Para os preguiçosos, ou para aqueles que gostam de pouco contacto corporal no sexo, deixo-vos isto!
E com isto me estou a esquecer da minha gaja alí abandonada à alguns dias, amordaçada e completamente prenchida em cima da mesa... Hummm muito bom!
Penso que merece uma recompensa...

fevereiro 07, 2007

52

Alguma vez te contei a história do homem que ensinou o seu próprio olho do cu a falar? Todo o seu abdómen se mexia para cima e para baixo, percebes, peidando as palavras. Nunca tinha visto nada assim. A voz do rabo dele tinha uma espécie de tonalidade rouca. Batia bem fundo na alma, tal como quando tu precisas de ir… Sabes como é, quando o velho cólon te dá uma cotovelada e te sentes frio por dentro e tu sabes que tudo o que tens a fazer é soltá-lo? Bom, a voz dele dava-te dessa forma, um som denso, efervescente e estagnado, um som que se podia cheirar!Este homem trabalhava num circo, compreendes, e no inicio era como um espectáculo de ventríloquo, mas muito mais divertido. Ele tinha um número a que chamava “O melhor olho” que era de gritos, estou-te a dizer! Já me esqueci da maior parte, mas era inteligente. Do género “Oh, ainda estás aí em baixo, amigo?”, “Nah, tive que sair para me ir aliviar”. Ao fim de uns tempos, o cu começou a falar sozinho. Ele passou a aparecer em palco sem nada preparado e o cú fazia o espectáculo todo sozinho! Depois, o cu desenvolveu uma espécie de ganchetas em forma de dentes e começou a comer. O homem achou-lhe piada no início e passou a adicionar essa habilidade ao seu número, mas o cú ocasionalmente decidia comer-lhe as calças e começar a falar no meio da rua, gritando que queria direitos iguais. Também passou a embebedar-se, e quando lhe dava para chorar ninguém o aturava e queria ser beijado como qualquer outra boca.
Finalmente, o cú falava a toda a hora, de dia ou de noite, e podia ouvir-se o homem em vários quarteirões gritando-lhe que se calasse, espancando-o com o punho e enfiando velas por ele acima, mas nada resultava. Um dia, o cú disse-lhe “És tu quem no final se vai calar, não eu! Isto porque nós já não precisamos de ti para nada. Eu consigo falar e comer E cagar”. Depois disso, o homem começou a acordar com uma substância transparente e gelatinosa sobre a boca. Essa substância era aquilo a que os cientistas chamam TinD, Tecido Indiferenciado, que se pode desenvolver e tornar-se qualquer tipo de carne no corpo humano. Ele arrancava-o da boca e os pedaços colavam-se às suas mãos como gelatina de gasolina a arder e cresciam ali, cresciam em qualquer parte do seu corpo. Então finalmente a sua boca ficou completamente selada e toda a sua cabeça se tornou espontaneamente amputada, excepto os OLHOS, percebes. A única coisa que o olho do cú não podia fazer era ver. Precisava dos olhos. Mas as ligações nervosas estavam bloqueadas e atrofiadas e infiltradas, de forma que o cérebro já não conseguia dar ordens. Estava prisioneiro do seu próprio crâneo, para sempre selado. Por algum tempo foi possível ver o sofrimento silencioso do cérebro por detrás dos olhos, depois finalmente o cérebro deve ter morrido, porque os olhos apagaram-se e não havia mais emoção neles do que nos olhos de um caranguejo após ser pescado.


William Burroughs, Naked Lunch

(retirado daqui)

fevereiro 05, 2007

51

"nos não temos a hora certa"
Leonilson

fevereiro 04, 2007

50

"A mulher que se acha inteligente reclama igualdade de direitos com os homens. Mas a mulher que é realmente inteligente não o faz"
Sidonie Colette

fevereiro 03, 2007

49

... Amordaçada, deitei-a e fixei-lhe as pinças metálicas nos mamilos, que regulei lentamente até obter a pressão desejada. Deslizei em seguida, delicadamente, todo o pequeno plug preto para o interior do seu buraco de trás, não sem antes o ter revestido do que restava do conteúdo do tubo de lubrificante. Seguidamente usei o estimulador de clítoris, um pequeno objecto vibrante em forma de borboleta, que posicionei correctamente e fixei graças às suas correias elásticas ajustáveis. Terminei com o enorme dildo em latex cor de carne no seu buraco da frente e depois, sorridente e orgulhoso do trabalho realizado, afastei-me e fiquei a vê-la, a gemer e a torcer-se vibrantemente sobre a mesa...